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«Posição de Conselho de Segurança da ONU é compreensível»
- 4-Nov-2004 - 15:56
A tomada de posição "algo dura" do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a Guiné-Bissau "é compreensível" e justifica-se perante os acontecimentos graves que ocorreram a 06 de Outubro último, afirmou hoje o porta-voz do governo guineense.
Em declarações à Agência Lusa, Filomeno Lobo de Pina sublinhou que a ONU, ao condenar terça-feira a sublevação e a exigir o combate à impunidade, vai também ao encontro da vontade do executivo de Carlos Gomes Júnior, pois houve mortes a lamentar e atrasos no desenvolvimento do país.
Lobo de Pina, igualmente ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Comunicação Social e Assuntos Parlamentares, garantiu que o governo já está a apurar as circunstâncias em que os dois oficiais superiores foram mortos na sublevação.
Trata-se do próprio chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Veríssimo Correia Seabra, que era igualmente presidente do Comité Militar que liderou o golpe de Estado de 13 de Setembro de 2003, e do porta-voz do Estado-Maior guineense, coronel Domingos de Barros.
"Estamos ainda a apurar as circunstâncias das duas mortes e, depois, se houver matéria criminal, o governo tomará as medidas necessárias", afirmou Lobo de Pina, salientando, contudo, que a questão é ainda "muito delicada".
Sobre a decisão tomada segunda-feira pela Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), de enviar para a Guiné-Bissau uma missão militar não armada para apoiar a estabilização do país, o porta-voz do governo congratulou-se.
"É mais um apoio e é fruto de uma constatação da situação no terreno. Há a necessidade de se agilizar os contactos e nada melhor que uma missão militar da CPLP para o fazer", afirmou Lobo de Pina, que adiantou que a delegação, cuja composição é ainda desconhecida, chegará a Bissau "em breve".
O porta-voz governamental confirmou também o adiamento da mesa- redonda de doadores prevista para meados de Dezembro, indicando que estão a fazer-se esforços para que ela possa ocorrer em Janeiro ou Fevereiro de 2005, "mas antes das eleições presidenciais", previstas para Abril ou Maio desse ano.
"Os acontecimentos de ®06 de Outubro¯ vieram atrasar os preparativos dos trabalhos da mesa-redonda em Bissau e provocaram também alguns receios e atrasos nos parceiros, pelo que a reunião será adiada para Janeiro ou Fevereiro de 2005", disse.
Quanto às eventuais deslocações oficiais do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior a Lisboa e Paris, que estiveram marcadas para fins de Outubro último, Lobo de Pina indicou que Bissau está em contactos com as autoridades portuguesas e francesas para a marcação de novas datas.
No entanto, os contactos com Paris estão "mais avançados", mas, explicou Lobo de Pina, há a vontade do primeiro-ministro em só efectuar as visitas oficiais depois de a crise político-militar ser definitivamente ultrapassada.
"O primeiro-ministro defende que é legítimo não abandonar o país enquanto a situação não estiver nos eixos", sublinhou o porta-voz do governo, que afirmou ainda desconhecer quando serão empossadas as novas chefias militares, nomeadas há uma semana pelo presidente Henrique Rosa.

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