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CPLP
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Partido da oposição rejeita missão militar da CPLP
- 5-Nov-2004 - 18:33
Um pequeno partido da oposição extra-parlamentar da Guiné-Bissau rejeitou hoje a decisão da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) de enviar uma missão militar não armada para o país, alegando ser "inconveniente" .
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Resistência da Guiné-Bissau (RGB), Salvador Tchongó, defendeu que a decisão da CPLP, "não sendo ainda de ingerência interna" nos assuntos do país, "não é favorável" ao ambiente de calma necessária para estabilizar a Guiné-Bissau.
"A decisão da CPLP, aliada ao anúncio de que existem meios navais portugueses ao largo da costa da Guiné-Bissau, não permite criar condições favoráveis para que a calma se instale no país, pois cria desconfiança e instabilidade e pode criar também o pânico na população", sustentou.
Segundo o líder da RGB, força política que é considerada em Bissau como "satélite" do Partido da renovação Social (PRS, o maior da oposição), antes de um eventual envio da missão, os peritos militares da CPLP devem regressar ao país para ajudar na procura de uma solução para a reestruturação das Forças Armadas do país.
"Estes problemas (surgidos com a sublevação militar de 06 de Outubro último) têm de ser resolvidos pelos militares e pelo governo, com base no diálogo", sustentou.
Segunda-feira, a CPLP, numa reunião extraordinária do Conselho de Ministros, deliberou enviar uma missão de "sensibilização" não armada, com carácter de urgência, para colaborar com as autoridades da Guiné-Bissau na estabilização do país.
O objectivo da missão, que contará com três a quatro militares e cuja chegada a Bissau está para breve é colaborar com as autoridades guineenses, entidades militares, forças políticas e sociedade civil e dar "assistência à estabilização democrática" do país.
O líder da RGB considerou ainda que o presidente guineense tem desempenhado um papel "notável" nas negociações com os militares e acusou o executivo de Carlos Gomes Júnior de discordar das posições assumidas por Henrique Rosa.
Neste contexto, Tchongó exigiu a demissão do actual governo e a nomeação de um executivo "de amplo consenso nacional", para que o diálogo seja "aberto e franco e sem desconfianças".

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