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  CPLP
"Acho que sou o candidato mais experiente", afirma Pascoal Mocumbi
- 8-Jan-2003 - 19:07

O primeiro-ministro moçambicano e candidato à presidência da Organização Mundial de Saúde (OMS), Pascoal Mocumbi, considerou hoje que se vê como a personalidade com maior experiência para liderar aquela instituição das Nações Unidas.

Em declarações à Agência Lusa, no fim de um almoço de trabalho com o ministro dos Negócios Estrangeiros português, António Martins da Cruz, o chefe do executivo de Maputo lembrou que há oficialmente nove candidatos e manifestou esperança de que África proponha apenas um.

"Há indicações de que um candidato (africano) poderá ter desistido, pois partiu do pressuposto de que a União Africana (UA) irá apresentar uma única personalidade" para a liderança da OMS, facto que nunca aconteceu desde a criação da organização, em 1948, sublinhou Mocumbi.

O primeiro-ministro moçambicano, que se encontra de passagem por Portugal, onde fará uma visita oficial de 15 a 18 deste mês, recordou que todo o processo eleitoral para o cargo de director-geral da OMS é "complexo" mas que ficará definido, provavelmente, já no final deste mês.

Nesse sentido, torna-se de vital importância a reunião do Comité Executivo da OMS, que se reúne a 28 de Janeiro, e que vai escolher os candidatos melhor colocados para se apresentarem depois na reunião anual da OMS, prevista para Maio próximo em Genebra.

Segundo Mocumbi, o Comité Executivo da OMS conta apenas com 32 países membros - a organização integra 192 - e nenhum país lusófono, entre os oito, faz parte daquele órgão restrito.

Questionado pela agência Lusa sobre qual o candidato que mais teme, Mocumbi afirmou recear-se a si próprio, pois sublinhou que tudo depende da forma como for capaz de apresentar as qualidades daquilo que oferece como vantagens para a organização.

"Neste momento, os outros candidatos não têm a experiência de trabalho num país, de elaboração, participação e formulação numa política de saúde num país, da execução e aplicação dessa política e da rectificação dessa mesma política como eu tenho", justificou.

"Eu sou médico de formação, fui ministro da Saúde e dos Negócios Estrangeiros e sou primeiro-ministro desde 1994 e fui reconduzido em 2000, após as eleições (legislativas) de 1999. Ninguém mais tem essa experiência", salientou.

Nesse sentido, Mocumbi manifestou-se, por um lado, "optimista" quanto à possibilidade de ser eleito, embora, por outro, tenha mostrado "cautela", dado que "são os votos que contam".

Por seu lado, o chefe da diplomacia portuguesa reiterou toda a disponibilidade de Portugal no apoio à candidatura de Pascoal Mocumbi para o cargo de director-geral da OMS, sublinhando que Lisboa "pôs a sua máquina diplomática à disposição" do candidato.

Martins da Cruz disse à Agência Lusa que o almoço de trabalho serviu para isso mesmo e foi também aproveitado para "contar espingardas" sobre os apoios que Mocumbi poderá obter em resultado do apoio português.

"Avaliámos o estado da candidatura e também, quase país por país, as tácticas conjuntas que Portugal, Moçambique e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) podem desenvolver para dar maior visibilidade à candidatura de Pascoal Mocumbi", afirmou.

"Estamos moderadamente optimistas porque temos um bom candidato. Seria importante haver pela primeira vez um país de língua portuguesa num lugar importante na cena internacional, no quadro da ONU, e achamos que é uma aposta que valoriza também a diplomacia portuguesa", acrescentou.

Nesse sentido, sublinhou Martins da Cruz, e dado que a África Snão está ainda" toda com Mocumbi, Portugal pode desempenhar um papel importante na promoção da candidatura moçambicana.

"Dei-lhe alguns conselhos sobre como actuar em África, porque Portugal também conhece bem o terreno. A África é um cruzamento de influências estratégicas e nós, conhecendo bem alguns (países) europeus, conhecemos também bem como eles actuam em África", adiantou.

Pascoal Mocumbi, que parte quinta-feira para o Gabão, participará ainda em Lisboa numa reunião na sede da CPLP, em que será formalizado o apoio da organização à sua candidatura.

Durante a sua estada em Portugal, Mocumbi vai também visitar o Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHNT) e trocar opiniões com médicos e personalidades portuguesas com experiência internacional no domínio da saúde.

"Venho para que me ajudem a afinar melhor as minhas ideias e Portugal tem uma vasta experiência nesse sentido. Um director-geral da OMS não deve apenas ter em atenção os países mais pobres, mas também uma visão completa sobre os desafios que se enfrentam no domínio da Saúde", afirmou à agência Lusa o candidato.

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