Pesquisar |
|
Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias

Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
|
Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
Cultura
|
|
Jorge Sampaio quer partidos políticos a defender língua portuguesa
- 8-Dec-2004 - 17:43
O Presidente da República, Jorge Sampaio, sugeriu que as conclusões da conferência internacional "A língua portuguesa: presente e futuro", que decprreu em Lisboa, sejam entregues aos partidos políticos e aos grupos parlamentares.
Face à proximidade de eleições legislativas antecipadas, Jorge Sampaio defendeu que os partidos políticos e os grupos parlamentares devem ser confrontados com o que se tem feito ou não em defesa da língua portuguesa.
"O português é uma básica questão política", realçou o Presidente da República, adiantando que, depois de acompanhar os dois dias da conferência internacional, verificou, congratulando-se, que "há causas e disponibilidade para causas, uma das quais é a defesa da língua portuguesa".
Jorge Sampaio defendeu que, na orgânica do Governo, este ou outro, "o português deve estar ligado ao primeiro-ministro", considerando que é uma causa que deve envolver todo o executivo e não estar sob a tutela de um ou dois ministérios.
O Chefe de Estado defendeu, igualmente, "uma diplomacia cultural", para promover no estrangeiro "os produtos culturais portugueses".
Muito aplaudido, Jorge Sampaio apelou ao combate ao insucesso escolar, que considerou "um desiderato nacional", assim como às desigualdades, que afectam muitas crianças e jovens, prejudicando as suas possibilidades de êxito académico.
"Isto põe todos em causa: famílias, professores e políticos", realçou o Chefe de Estado, para depois criticar a sucessão de currículos escolares, defendendo a necessidade de "estabilidade, coordenação e capacidade de avaliação" no Ensino em Portugal.
"Quando me apresentam um currículo escolar novo para promulgação, eu questiono se foi feita uma avaliação aos resultados do currículo anterior. Não há avaliação alguma", lamentou o Presidente da República.
A defesa da língua portuguesa e da escola deve envolver, na opinião de Jorge Sampaio, não só o Governo, mas também as autarquias, os sindicatos e as empresas, no quadro de "um sistema aberto, moderno e capaz".
Por exemplo, "as autarquias devem mostrar menos obra e dar mais apoio às escolas, nomeadamente em termos de aquecimento, autocarros, visitas de estudo e cantinas", frisou o Chefe de Estado, que falava na sessão final da conferência internacional.
Jorge Sampaio disse, também, que os leitorados não podem acabar, antes devem ser estimulados, e as bibliotecas, que também devem aumentar, nomeadamente em localidades afastadas dos grandes centros, devem estar sempre actualizadas.
A conferência internacional de dois dias sobre o presente e futuro da língua portuguesa foi organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian, por sugestão e com o apoio da Presidência da República.
O encontro reuniu cerca de 600 participantes, que reflectiram sobre os problemas da língua portuguesa, o seu ensino em Portugal, no espaço lusófono e no mundo.

Ver Arquivo
|
|
 |
|
|
|
|
|
|
|
|