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  Cultura
No desenvolvimento humano Angola está na 166ª posição entre 177 países
- 14-Dec-2004 - 13:49


Angola mantém a 166ª posição entre os 177 países de todo o mundo que integram o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foi hoje revelado em Luanda.


No Relatório de Desenvolvimento Humano/2004, subordinado ao tema "Liberdade cultural num mundo diversificado", que hoje foi apresentado na capital angolana, existem apenas 11 países com menor IDH que Angola, entre os quais Moçambique (171) e a Guiné-Bissau (172).

"Angola não está numa posição favorável", admitiu Pierre-François Pirlot, representante residente do PNUD em Luanda, frisando, no entanto, que "o país está a sair de 30 anos de guerra e, por isso, não pode ter os mesmos indicadores de desenvolvimento humano que um país que está em paz há muito tempo".

O documento, que apresenta um vasto conjunto de dados estatísticos em diversas áreas, coloca Angola no grupo de países com desenvolvimento humano baixo, mantendo a mesma posição (166) que tinha no relatório elaborado em 2003.

Para o representante do PNUD, "Angola tem muitos desafios pela frente, mas tem registado progressos e é preciso ver isso".

"Este relatório não quer dizer que um país é bom ou que outro é mau, o que indica é que, dada a conjuntura e os problemas que o país enfrenta, existe ou não uma tendência para o progresso", acrescentou Pierre-François Pirlot.

Em Angola, a esperança de vida à nascença é de 40,1 anos, o que é um valor muito abaixo da média mundial (66,9), da média na África subsariana (46,3) e mesmo da média nos países de desenvolvimento humano baixo (49,1).

A probabilidade à nascença de um angolano não completar 40 anos de vida é de 49,2 por cento, enquanto a probabilidade de viver até aos 65 anos é de 31,1 por cento para as mulheres e de 26,4 por cento para os homens.

Com uma população estimada em 13,2 milhões de pessoas, Angola deverá registar até 2015 uma taxa anual de crescimento populacional de 2,9 por cento, o que significa que, em 2015, a população do país rondará os 19,3 milhões de pessoas.

Em 2002, a percentagem da população angolana que vivia nas cidades era de 34,9 por cento, representando os menores de 15 anos 47,5 por cento da população total do país, enquanto os maiores de 65 anos eram apenas 2,7 por cento.

Na área da saúde, o relatório do PNUD revela que, em 2001, as despesas públicas neste sector representaram 2,8 por cento do PIB, num total de 70 dólares anuais "per capita".

Os dados relativos a 2002, referem que a taxa de mortalidade infantil é de 154 por cada mil nados vivos e que a taxa de mortalidade de menores de cinco anos é de 260 por cada mil crianças que nascem em Angola.

Quanto à taxa de mortalidade materna, é de 1.700 por cada 100 mil nados vivos, que é o terceiro valor mais elevado entre os 177 países que integram o IDH.

No entanto, as crianças vacinadas contra a tuberculose (82 por cento) e contra o sarampo (74 por cento) encontram-se dentro dos níveis médios mundiais, o que não acontece com os partos assistidos por técnicos de saúde, que foram apenas 45 por cento do total em Angola, contra uma média mundial de 58 por cento, mesmo assim superior à média da África subsariana, que foi de 42 por cento.

Ainda na área da saúde, em Angola existem cinco médicos por cada 100 mil habitantes e o acesso da população a medicamentos essenciais é considerado "muito baixo".

A taxa de prevalência da Sida entre os 15 e os 49 anos era de 3,9 por cento em 2003.

Na viragem do milénio, apenas 44 por cento da população angolana tinha acesso a saneamento básico e só 38 por cento tinha acesso a fontes de água potável.

Por outro lado, os dados revelam que, em 2001, 49 por cento da população estava subalimentada, 31 por cento dos menores de cinco anos tinham peso deficiente para a idade e 45 por cento tinham altura deficiente para a idade.

As estatísticas referem ainda que 12 por cento das crianças angolanas nascidas entre 1998 e 2002 tinham insuficiência de peso e que, entre 1999 e 2001, apenas dois por cento das crianças com menos de cinco anos tinham acesso a mosquiteiros tratados com insecticida.

Entre muitos outros dados, o relatório do PNUD sobre o Índice de Desenvolvimento Humano refere que, em 2002, existiam em Angola seis linhas telefónicas por cada 1.000 pessoas, mas havia nove assinantes de telemóveis por cada 1.000 habitantes e quase três pessoas em cada mil eram utilizadores da Internet.

Relativamente às prioridades na despesa pública, o relatório refere que, em 2001, as despesas públicas de educação representaram 2,8 por cento do PIB, o mesmo peso que tiveram as despesas públicas de saúde, enquanto a despesa militar foi de 3,7 por cento do PIB e o serviço da dívida representou 7,7 por cento do PIB.


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