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Professores Instituto Português do Oriente preferem desemprego
- 13-Jan-2003 - 18:07
Quatro dos seis professores de português em funções em Macau no Instituto Português do Oriente (IPOR) preferem o desemprego à "humilhação" de um concurso de admissão imposto pelo Instituto Camões (IC) e pelo IPOR, noticia hoje um jornal local.
Os professores assumem o abandono dos lugares que ocupam como um acto de "indignação" contra a não- renovação de contratos para dar lugar à imposição de um concurso com provas de avaliação de competência como condição para o exercício das funções docentes, que consideram uma "farsa" com o objectivo de "mandar pessoas embora", lê-se no diário de língua portuguesa Ponto Final.
O jornal diz que os docentes garantem não estarem contra o princípio da realização do concurso, mas defendem que esse método deve ser aplicado apenas a novos candidatos e não a professores que têm cerca de uma década de experiência de ensino de português como língua estrangeira e que já tiveram de prestar provas para a contratação inicial.
O presidente do IPOR, António Vasconcelos de Saldanha, disse hoje à Agência Lusa que "o concurso está pensado de maneira a levar em conta o mérito das pessoas que estão em funções".
"Não se trata de uma manobra para despedir ninguém, o que está em causa é todo um processo de reestruturação do modo de funcionamento do IPOR", afirmou Vasconcelos de Saldanha.
A polémica surge na sequência da decisão do IC e do IPOR, comunicada aos professores em finais de Dezembro de 2002, de terminar todos os contratos de professores da rede de docência do IC e do IPOR e de fazer novo preenchimento de lugares, mediante um concurso "de âmbito nacional e independente" a que os professores actualmente em exercício terão de concorrer em pé de igualdade com novos candidatos.
Vasconcelos de Saldanha declarou hoje à Agência Lusa que o concurso deverá ser lançado "dentro de duas a três semanas".
A decisão abrange todos os professores do Centro de Língua Portuguesa do IPOR, que funciona em Macau, e do Centro Cultural Português em Seul (Coreia do Sul) e leitores de português em universidades da China, Filipinas, Indonésia, Malásia e Tailândia, num total de cerca de duas dezenas de docentes.
O Ponto Final refere ainda que os quatro professores questionam a independência do júri que irá presidir ao concurso, lembrando que os três membros anunciados - Malaca Casteleiro, Maria José Grosso e Madalena Arroja - têm todos ligações ao Instituto Camões.
Vasconcelos de Saldanha contrapõe que "o conhecimento que pessoas como Malaca Casteleiro e Maria José Grosso, que foi directora do Centro de Língua Portuguesa em Macau, têm do ensino da língua portuguesa na Ásia, ao contrário de ser um factor de suspeição é um factor de garantia de isenção e até de benefício para os professores que já têm méritos prestados".
"Qualquer pessoa de boa-fé pode verificar que houve um esforço muito grande de escolher um júri irrepreensível", salientou o presidente do IPOR.
A intenção do Instituto Camões de passar a contratar professores de português como língua estrangeira com base num processo de concurso foi originalmente anunciada pela nova presidente do IC, Maria José Stock, durante uma deslocação a Macau em Setembro de 2002.
Na altura, Maria José Stock disse que a racionalização de recursos do IC e do IPOR era uma das suas maiores prioridades e que iria passar pela "aplicação de critérios rigorosos" na contratação de professores, que "terá de deixar de ser feita de forma avulsa e passar a sujeitar-se a um regime de concursos".
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