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Primeiro-ministro reunido com chefias militares e à espera de «Nino»
- 7-Apr-2005 - 15:00
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes júnior, reuniu-se hoje de emergência com todas as chefias militares, no dia em que se espera a chegada ao país do ex-presidente João Bernardo "Nino" Vieira, exilado em Portugal desde 1999.
O regresso de "Nino", que segundo o coordenador do "Grupo dos 30.000", Jorge Pinto, está previsto para hoje, mas ainda sem hora, prende-se com a decisão do ex-chefe de Estado de se recensear, condição necessária para poder candidatar-se às presidenciais de 19 de Junho próximo.
Além da reunião na sede do governo, dezenas de militares e polícias são visíveis nas principais artérias de Bissau, incluindo na Avenida Amílcar Cabral, onde funciona o núcleo de apoio a "Nino" Vieira, provisoriamente instalado na residência do primeiro vice- presidente do PAIGC (partido no poder), Aristides Gomes.
Junto da sede do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no passeio contrário à sede do governo, também se nota um reforço do dispositivo de segurança, enquanto no interior uma centena de militantes se dividem entre pró e contra "Nino" Vieira, reflectindo as divergências também existentes a nível da direcção.
Cerca de 200 metros mais abaixo, já na Avenida Amílcar Cabral, está a "sede" de "Nino" Vieira, na residência de Aristides Gomes, cujas divergências com o líder do partido e primeiro-ministro se tornaram mais evidentes com o apoio de Aristides a "Nino" Vieira.
Segundo informações do gabinete do primeiro-ministro guineense, o governo não recebeu nenhum pedido formal para que "Nino" Vieira entre na Guiné-Bissau, mas o executivo tudo fará "para manter a ordem pública".
As tensões avolumam-se, uma vez que grande parte dos apoiantes de "Nino" Vieira têm demonstrado publicamente a indignação face às declarações de Carlos Gomes Júnior, que, na semana passada, em entrevista à Agência Lusa, afirmou que o governo não poderia garantir a segurança do ex-presidente.
Segundo a comissão que coordena o regresso de Nino Vieira, está prevista uma "grande manifestação" para acolher "Nino" Vieira, que irá percorrer as principais artérias da capital guineense.
No entanto, há já apelos em diversas rádios para a realização de uma contra-manifestação, com a participação de todos os que foram vítimas, directa ou indirectamente, do regime de "Nino" Vieira (1980- 1998), embora sem confirmação de hora ou local.
À entrada para a reunião com o primeiro-ministro, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Tagma Na Waie, escusou-se a falar aos jornalistas, o mesmo acontecendo com os chefes dos três ramos das Forças Armadas.
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