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Ossufo Momad é o novo secretário-geral da RENAMO
- 18-Apr-2005 - 12:21
O conselho nacional da RENAMO, o maior partido da oposição em Moçambique, elegeu aclamação Ossufo Momad, um ex-general da guerrilha daquele movimento, para o lugar de secretário- geral da organização.
Momad é o primeiro antigo responsável militar da guerrilha da RENAMO a assumir o cargo de secretário-geral, desde o fim do conflito armado moçambicano, em 1992, uma vez que o cargo foi sempre assumido por civis.
A eleição do novo número dois da RENAMO, proposto pelo seu presidente, Afonso Dhlakama, decorreu no fim-de-semana na VII sessão do conselho nacional da principal força política da oposição em Moçambique.
Falando logo após a sua indicação para o cargo, Ossufo Momad, 44 anos, prometeu desenvolver um trabalho centrado na revitalização das bases do partido e incutir nos seus militantes um espírito de vitória.
"O desafio imediato do partido é revitalizar as suas bases e despertar apoios do eleitorado e esse trabalho não será feito por burocratas, mas sim por homens dispostos a trabalhar no terreno", sublinhou Ossufo Momad.
O novo secretário-geral da RENAMO afirmou que irá adoptar como método de actuação o contacto com os membros do partido e com a população em geral, de forma a reduzir a distância entre o partido e a sociedade moçambicana.
"Espero que a minha larga experiência com a base e a vivência com o campo sejam factores de peso na transformação da RENAMO para um partido com cultura de vitória", frisou Ossufo Momad.
Momad substituiu no cargo de secretário-geral da RENAMO Viana Magalhães, que deixou a função, para ocupar uma das duas vice- presidências do parlamento moçambicano.
Ossufo Momad, nascido em Nampula, um dos dois principais círculos eleitorais do país, ingressou na antiga guerrilha da RENAMO aos 17 anos, tendo feito carreira militar até atingir a patente de general no movimento que combateu a FRELIMO durante cerca de 16 anos.
Ajudar o seu partido a romper com o ciclo de derrotas é a prioridade do novo secretário-geral da RENAMO, partido que averbou nas eleições gerais de Dezembro último o seu pior desaire, desde as primeiras eleições multipartidárias em 1994.
Na corrida para o parlamento, o principal partido da oposição em Moçambique viu reduzir de 117 assentos, que ganhou nas eleições de 1999, para 90, enquanto Afonso Dhlakama perdeu as presidenciais, de que saiu vitorioso Armando Guebuza, da FRELIMO.
A derrota em Dezembro do ano passado foi a terceira de Afonso Dhlakama, que também perdeu nas presidenciais de 1994 e 1999, contra o antigo chefe de Estado moçambicano Joaquim Chissano.

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