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  CPLP

Festejar Abril
esquecendo
a Lusofonia

- 25-Apr-2005 - 14:14

Ao mesmo tempo que Portugal celebra duas das mais importantes efemérides da sua História moderna, o 31º aniversário da Revolução do 25 de Abril e os 30 anos das primeiras eleições livres realizadas no país após quase meio século de ditadura, África em geral, e a Lusófona em particular, “celebram” o facto de que 90 por cento dos mais de um milhão de mortes anuais provocadas pela Malária ocorrem neste continente. Ao mesmo tempo que Jorge Sampaio discursa, em Lisboa, África regista que aquela doença mata uma criança em cada 30 segundos...

Certamente que Portugal tem toda a legitimidade para festejar uma data que foi importante também para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. Aliás, foi graças a esse 25 de Abril que eu posso, hoje, aqui escrever o que entendo.

No entanto, permitam-me que critique os que, como Portugal, estão mais preocupados em olhar para o umbigo do que, como é seu dever, em atender às necessidades dos povos aos quais se encontra ligado. Sei que esses povos são de maior idade, mas também sei que Portugal pertence a uma coisa chamada CPLP, o que lhe dá responsabilidades acrescidas.

Se Lisboa quer, como cada vez mais acontece, pôr as ideias de Poder acima do poder das ideias, que o diga abertamente. Se quer apenas trabalhar com os poucos que têm milhões e não com os milhões que têm pouco, que o diga abertamente.

Deixem-me, quando passam 31 anos sobre a dita Revolução dos Cravos, lembrar que em todo o Mundo 815 milhões de pessoas sentem todos os dias, a todas as horas, o que é a fome. Quase todas nasceram com fome, sobreviveram com fome e morrem com fome. Muitas delas pertencem à Lusofonia, apesar de os dirigentes da CPLP continuarem a ter (pelo menos) três refeições por dia.

Deixem-me, quando passam 31 anos sobre a dita Revolução dos Cravos, lembrar que 1,1 mil milhões de pessoas não têm acesso a água potável; 2,5 mil milhões não têm saneamento básico; 30 mil morrem diariamente devido ao consumo de água imprópria.

Deixem-me, quando passam 31 anos sobre a dita Revolução dos Cravos, lembrar que não adianta ter uma democracia quando se tem a barriga vazia.

orlando@orlandopressroom.com


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