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Maioria dos brasileiros contra proibição do comércio de armas
- 24-Oct-2005 - 22:50
A maioria dos eleitores, nos 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal, votou contra a proibição do comércio de armas de fogo e munições no referendo realizado domingo, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Com mais de 90 por cento das urnas apuradas, a vitória do "não" já está assegurada.
Os índices apontam que 64 por cento dos eleitores votaram contra a proibição do comércio de armas e 35 por cento a favor.
"O que o povo decide é soberano", declarou o presidente do TSE, ministro Carlos Velloso, em conferência de imprensa, admitindo que ficou surpreso com a margem de diferença entre o "não" e o "sim".
O índice de abstenção foi de cerca de 20 por cento.
A vitória do "não" confirma a mudança da opinião pública brasileira, apontada pelos institutos de pesquisa.
De acordo com o instituto Datafolha, 80 por cento dos entrevistados eram a favor da proibição do comércio de armas em Agosto.
Já na última pesquisa, divulgada sábado, 57 por cento dos eleitores manifestaram-se contra e 43 por cento a favor da proibição.
De acordo com analistas políticos, o resultado do referendo foi uma demonstração do sentimento de descrença na capacidade do poder público de garantir a segurança das pessoas.
Outro factor que, segundo os analistas, também pesou para a vitória do "não" foi a vontade dos brasileiros de não abrir mão dos seus direitos.
Normalmente, os referendos servem para ampliar os direitos da população e não para reduzi-los.
A campanha eleitoral durou 20 dias, em horário obrigatório na televisão e no rádio.
De acordo com o presidente do TSE, o custo do referendo foi de cerca de 250 milhões de reais (92,5 milhões de euros).
Carlos Velloso afirmou também que, das 368 mil urnas electrónicas, apenas 0,87 por cento apresentaram problemas e foram substituídas.
Em apenas 0,08 por cento das urnas a votação foi manual.
O referendo sobre o comércio de armas e munições estava previsto no Estatuto do Desarmamento, que entrou em vigor em Dezembro de 2003.
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