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A Igreja Católica diz «NÃO»
ao paradoxo da abundância

- 31-Oct-2006 - 14:47


Ou seja, quer que em Angola os poucos que têm milhões se lembrem dos milhões que têm pouco e tantas vezes nada

A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) defendeu hoje a necessidade de se acabar, em Angola, com o "paradoxo da abundância", alegando que os rendimentos da exploração dos recursos naturais angolanos devem ser usados no combate à pobreza. Há anos que por aqui andamos a dizer isso. É talvez essa a razão que nos leva a ser alvo preferencial do MPLA.


"Os abundantes rendimentos colhidos através dos recursos naturais que Deus outorgou ao povo angolano devem ser universalmente utilizados no combate à pobreza e à miséria de tantos irmãos, acabando com o escândalo do paradoxo da abundância", refere a Mensagem Pastoral divulgada no final da II Assembleia Anual da CEAST.

Nesse sentido, a mensagem, apresentada pelo Bispo do Uíge, D. Francisco da Mata Mourisca, defende que "os recursos públicos devem ser aplicados de maneira equitativa, eficaz e transparente, observando as regras estritas da sua aplicação".

"Além dos sectores da educação, saúde e agricultura, as províncias e as famílias devem ser particularmente beneficiadas, através do Orçamento Geral do Estado, no projecto insubstituível do bem comum", acrescenta a mensagem pastoral.

Para atingir esse objectivo, os bispos católicos sugerem um controlo social de todos os investimentos e despesas públicas, para que as distribuições orçamentais sejam "mais eficazmente" concretizadas.

"A gestão da economia deve ser cada vez mais aberta, transparente e participativa, tanto nos sectores extractivos como no processo orçamental", salienta a mensagem dos bispos angolanos, defendendo a necessidade de se "descentralizar e desburocratizar a economia, tendo em conta o princípio da subsidiariedade".

Neste contexto, a CEAST considera que as empresas petrolíferas "devem partilhar da responsabilidade da transparência, publicando em Angola ou nos países de origem, não só os pagamentos que fazem ao governo, mas também as condições dos contratos que regulam as suas actividades".

Na conferência de imprensa que assinalou o encerramento da II Assembleia Anual da CEAST, foi também abordado o problema da extensão do sinal da Rádio Ecclesia, emissora católica angolana, a todo o território nacional, tendo D. Francisco da Mata Mourisca assegurado prosseguem os esforços nesse sentido.

"É um tema a que não renunciamos, nem podemos renunciar. Pensamos que (a expansão do sinal da Rádio Ecclésia) é um direito da Igreja", afirmou Por seu lado, o Arcebispo do Lubango, D. Zacarias Camuenho, denunciou a preocupação da Igreja Católica relativamente a alegadas pressões sobre catequistas, por parte de alguns partidos políticos, que não identificou, numa altura em que se aproxima o início do processo de recenseamento eleitoral.

"Temos conhecimento de que muitos catequistas sofrem aliciamentos e pressões para exercerem funções de activistas políticos em alguns partidos. Esta prática é totalmente reprovável e incompatível com a função de catequista, que, como qualquer cidadão, tem o direito de votar no partido da sua escolha, mas não é um activista político", frisou D. Zacarias Camuenho.

Nesse sentido, a CEAST pediu aos catequistas da Igreja Católica em Angola para que "façam todos os possíveis para colaborar na criação de um ambiente de liberdade e de transparência e na educação para o voto livre, justo e transparente, como garantia de um bom futuro para o país".

A assembleia dos bispos católicos elegeu os novos corpos dirigentes da CEAST, que continuará a ser presidida pelo Arcebispo de Luanda, D. Damião Franklin, tendo como vice-presidente D. Gabriel Mbilingui, Bispo de Luena.

O Bispo de Saurimo, D. Eugénio dal Corso, foi reconduzido como secretário-geral da conferência episcopal, enquanto D. Benedito Roberto, Bispo do Sumbe, ocupará o cargo de vice-secretário-geral.

O Conselho Permanente da CEAST integra ainda o Cardeal D. Alexandre do Nascimento, o Arcebispo do Lubango, D. Zacarias Camuenho, e os bispos de Cabinda, D. Filomeno Vieira Dias, e de Benguela, D. Ÿscar Braga.

O bispo português D. Joaquim Ferreira Lopes, que preside à Diocese da Lunda Norte, será o representante da CEAST na Conferência Episcopal de África e Madagáscar, sedeada em Acra, capital do Gana.


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