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A paz podre de Timor Lorosae
- 16-Feb-2007 - 14:44

Timor vai a votos para as presidenciais no próximo dia 9 de Abril não sabendo, ainda, quando serão as legislativas. Mas Timor e os timorenses sabem que o actual poder legislativo acaba em 20 de Maio pelo que as eleições para as legislativas deverão ser, constitucionalmente, antes.


Timor vê processo jurídico contra o seu antigo primeiro-ministro, Mari Alkatiri, por alegada distribuição de armas a civis, ser arquivado por falta de provas (os maus hábitos copiam-se; também em Portugal, antiga potência colonizadora, é muito normal um arguido poder nunca vir a ser inocentado porque arquiva-se os processos quando o Ministério Público não consegue obter provas; ir a Tribunal para ser inocentado custa muito dinheiro, mas para pagar a um administrador resignado um mês de indemnização por cada ano de trabalho, no total de 35 anos – o que deu qualquer coisa como 210 mil euros de indemnização –, embora só tenha trabalhado 4 anos, já é possível e natural).

Timor contempla manifestação, agrupada no Movimento da Unidade Nacional para a Justiça (MUNJ), liderada por, entre outros, Rai Lós, considerado como a principal testemunha no processo, ora arquivado, entrar em Dili, qual força ocupante, protestar contra o arquivamento do referido processo e ser recebida quase com honras de Estado pelo presidente Xanana, o mesmo que tal como Ramos Horta, ainda não se desculpou a Alkatiri como este já exigiu.

Entretanto, Timor espera que a ONU prolongue a sua estadia por mais um ano e Ramos Horta pede a Portugal que envie mais forças paramilitares (GNR) de modo a reforçar o poder policial no país. Será que já perdeu a confiança nos seus amigos australianos que aportaram ao país, em 25 de Maio de 2006, na “Operation Astute” em resposta ao pedido de socorro de quem já não conseguia governar sozinho.

É que Timor viu um dos principais chefes rebeldes, o major Alfredo Reinado, aquele a quem Xanana, em Maio de 2006, segundo uma nota da Lusa, pediu para manter a ordem no país, fugir de uma cadeia de alta segurança, guardada por militares australianos, que nada viram, e nem conseguiram vislumbrar que com Reinado fugiam cerca de uma centena dos seus homens.

Timor ficou a saber que a noite no país é muito escura e que os australianos têm problemas de visão.

Mas também fiou a saber que se o Ministério Público não tem capacidade para recolher provas ou inocentar arguidos consegue, contrariando todas as normas constitucionais e as recomendações da Missão das Nações Unidas em Timor (UNMIT), propor a fugitivos que mudem de “armas e bagagens” para outras comarcas onde poderia ser apresentado a julgamento, em vez de ser em Dili, onde tem o seu processo judicial.

E Timor viu os fugitivos, liderados por Reinado, abrigarem-se em Ermera.

E se Timor assistiu a tudo isto também pôde assistir à visita do fugitivo mais procurado, o major Reinado, a Dili onde assistiu à manifestação do MUNJ, ao lado de Rai Lós.

Entretanto Timor assistiu a uma reunião de 22 chefes suco de Dili – o equivalente a líderes autárquicos – pedirem calma e paz para a cidade e para o País.

Os líderes suco consideram que Dili é uma cidade insegura onde nem as escolas podem, minimamente, funcionar.

Mas nem por isso, Timor deixa de observar, calma e sossegadamente, à morte de um militante da Fretilim em Ermera, precisamente onde, segundo se fala, estará acoitado o major Reinado.

Enquanto isso, Dili, e Timor já se habituaram a assistir a confrontos entre os grupos de artes marciais PSHT e 7-7 e a vários combates de rua, ataques a residências e apedrejamentos quer na periferia da capital, quer junto ao Cemitério de Santa Cruz, um dos maiores símbolos da resistência e independência do País.

E, no meio desta salada timorense, alguém sabe o que tem feito a CPLP pela Paz no país? Abrir uma delegação no país? Mostrar-se preocupada com as eleições?

Porque a Paz que atravessa Timor-Lorosae é, claramente, uma Paz podre.

Uma Paz que precisa do apoio daqueles que o podem entender e não dos que querem, unicamente, a sua matéria-prima mais importante: o petróleo!

Uma paz podre que irá ser mais vincada caso Alkatiri, Horta e apoiantes de Xanana se confrontarem nas presidenciais.

Como irá Timor-Lorosae sobreviver a esta Paz podre?

15-Fev-2007
elcalmeida@gmail.com


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