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Eugénio Costa Almeida
Hulk, Sapunaru, Loureiro e o mundo louco do futebol português!
Devido a “eventual” agressão a Setwards (será que a língua portuguesa está tão depauperada que nem conseguem ainda substituir este anglicismo por uma expressão lusófona? eu ajudo: Vigilantes) dois futebolistas do Futebol Clube do Porto (FCP) foram suspensos, primeiro preventivamente até serem apuradas as respectivas responsabilidades e depois penalizados e, se acordo com os instrumentos jurídicos da Liga de Clube portuguesa, com penas elevadas,
A palavra “eventual” aparece entre aspas porque há desacordo entre juristas quanto à tipologia e aos actos e quanto às características dos citados Setwards (irra para o termo…). Não sou jurista e por isso abstenho-me de comentar quanto à justeza ou não do “eventual” acto e quanto ao seu enquadramento jurídico.
Mas não posso deixar de manifestar a minha incompreensão quanto ao enquadramento dos citados Setwards (porque não chamar-lhes aquilo que são, Vigilantes) num recinto desportivo.
Para o FCP e para os atletas, que reclamaram para o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), os citados Setwards/Vigilantes não são parte do espectáculo mas equiparados a espectadores contrariando o que afirmava a Comissão Disciplinar da Liga de Futebol portuguesa que os considera como “interveniente no jogo com direito de acesso ou permanência no recinto desportivo” e daí as penas aplicadas.
Ora o CJ da FPF, apesar de considerar como grave as “eventuais” as atitudes dos dois jogadores parece não considerar os referidos Setwards/Vigilantes como intervenientes claros nos espectáculos, ao contrário de jogadores, árbitros ou dirigentes, porque aquelas personalidades não estarão definidas com precisão quanto ao seu papel nos regulamentos desportivos profissionais. Daí, apesar de graves e “condenáveis” reduziu, substancialmente, as penas.
Se bem me recordo desde o Europeu de 2004, realizado em Portugal que os mesmos aparecem em tudo o que é sítio. Daí manifestar a minha estranheza quanto a esta absurda lacuna.
Mais, a sua finalidade é vigiar e evitar desacatos – acto que deveria estar na alçada exclusiva das autoridades – e se substituem, em não poucos casos as autoridades como se explica esta lacuna jurídica? Ou será que o Governo português só se preocupa com certo tipo de regulamentos desportivos e continua a deixar nas mãos dos outros as batatas e lavas quentes para limpar?
Por isso não surpreende que o presidente da Liga, Hermínio Loureiro, num acto de coragem tenha batido já com a porta da Liga e da vice-presidência da FPF, e que outros membros do seu mandato, embora de outros órgãos sociais da Liga, o quisessem fazer…
Ou seja, no futebol português tudo continua louco e, parece, que gostam de aquecer ânimos em vésperas de grandes e quase decisivos jogos…
O que me vale, para que não fique maluco com o futebol, é que as equipas angolanas vão fazendo pela vida nas Afrotaças apesar de, infelizmente, as nossas “Welwitchias” terem sido eliminadas pelo seleccionado feminino da Namíbia, do CAN2010. Mas quando ainda só existe futebol feminino num única província e pouco contacto internacional há que dar os nossos parabéns e esperar melhores dias.
25/Mar./2010
elcalmeida@gmail.com
http://elcalmeida.net
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