Pesquisar |
|
Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
|
Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
|
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias
Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
|
Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
Brasil
|
|
Investigadores defendem renovação do ensino da História do arquipélago
- 3-Jun-2010 - 17:28
Vários historiadores cabo-verdianos, portugueses, guineenses e brasileiros defenderam a necessidade de renovar e reforçar o ensino da História de Cabo Verde no ensino básico e secundário do país, nomeadamente a da Cidade Velha.
A medida está expressa nas resoluções finais de um simpósio subordinado ao tema “Cidade Velha: A Cultura Afro/Mundo. O Futuro do Passado”, que decorreu na Ribeira Grande de Santiago, 15 quilómetros a oeste da Cidade da Praia, após três dias de trabalhos.
Leopoldo Amado, historiador guineense e relator do simpósio, em declarações à agência Lusa após a leitura das conclusões, sublinhou a necessidade de se “aprofundarem” os estudos sobre o passado da Cidade Velha, nome por que é conhecida a Ribeira Grande de Santiago, consagrada a 26 de Junho de 2009, pela UNESCO, como Património Mundial da Humanidade.
Resumindo as conclusões, Leopoldo Amado, radicado em Cabo Verde há já alguns anos, realçou a importância do aprofundamento e divulgação da História de Cabo Verde, uma vez que a historiografia do arquipélago, sobretudo a da Cidade Velha, está “articulada” com a de outros espaços sociais e culturais.
Foi a partir da Cidade Velha, antigo entreposto comercial do tráfico negreiro dos séculos XVI, XVII e XVIII e primeira capital do arquipélago, que os escravos oriundos do Continente Africano partiram para as Américas, nomeadamente para o Brasil.
Nesse sentido, há necessidade de investir na sensibilização e educação patrimonial da população cabo-verdiana, nomeadamente dos jovens, devendo, para tal, serem produzidos materiais didácticos “apelativos”, defendeu.
Leopoldo Amado salientou também o lançamento da edição, em CD-ROM, da História Concisa de Cabo Verde, que permitirá, a partir de agora, dar a conhecer a todos, sobretudo à população estudantil, “uma visão mais aprofundada da sua história e geografia”.
Ontem, 341 dias após o anúncio, a Cidade Velha recebeu o certificado da UNESCO que a consagra como Património Mundial da Humanidade, entregue pelo ministro da Cultura brasileiro, Juca Ferreira, na qualidade de presidente em exercício do respectivo comité, na presença do primeiro ministro cabo-verdiano, José Maria Neves.
Ver Arquivo
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|