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CPLP
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CPLP considera preocupante nomeação de Bubo Na Tchuto para chefe da Armada
- 18-Oct-2010 - 17:15
O secretário executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira, considerou hoje "preocupante" a nomeação do contra-almirante Bubo Na Tchuto para chefe do Estado Maior da Armada da Guiné-Bissau, admitindo que se lhe coubesse esta decisão não a tomaria.
"Num momento em que gostaríamos de continuar a mobilizar o apoio, a atenção, o acompanhamento da comunidade internacional, realmente essa nomeação não pode deixar de ser preocupante", disse Domingos Simões Pereira.
O contra-almirante Bubo Na Tchuto foi nomeado chefe de Estado Maior da Armada a 13 de Outubro, cargo que já tinha ocupado anteriormente, até Agosto de 2008, quando foi acusado de tentativa de golpe de estado, tendo fugido para a Gâmbia, onde esteve exilado cerca de dois anos.
Em finais de Dezembro de 2009, regressou e refugiou-se nas instalações da ONU em Bissau, de onde saiu a 1 de Abril para participar numa acção militar que afastou o então chefe das Forças Armadas almirante, Zamora Induta, e chegou a manter detido o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.
Em Junho, o Tribunal Militar guineense arquivou as acusações de alegada tentativa de golpe de Estado contra Bubo Na Tchuto, que o Departamento do Tesouro dos EUA considera ser um dos principais narcotraficantes do país, alegações que o militar sempre recusou.
O secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) falava hoje em Lisboa aos jornalistas à margem da apresentação do novo director do Instituto Internacional de Língua Portuguesa, o linguista brasileiro Gilvan Muller.
Simões Pereira sublinhou a necessidade de acreditar na autoridades guineenses.
"Temos que acreditar naquilo que as autoridades guineenses afirmam, de que esta era uma situação incontornável e que mesmo assim iriam encontrar mecanismos para conciliar esta situação com aquilo que têm sido as pressões internacionais sobre essa matéria", disse.
No entanto, à comunidade internacional "não é dado escolher”, considerou Simões Pereira quando questionado sobre a compreensão no estrangeiro da nomeação de Bubo Na Tchuto.
"Se me está a oferecer a oportunidade de escolher, eu não o faria, mas eu não estou na pele de quem tem que tomar decisões na Guiné-Bissau e como nós trabalhamos com os estados temos que ouvir, tentar compreender e acompanhar os estados nas suas dificuldades e nas suas diferentes asserções da situação", disse.
Para Domingos Simões Pereira, "a situação da Guiné-Bissau não passou a ser complicada com esta nomeação”, porque antes “já era muito complicada".
O secretário executivo admite que esta nomeação possa ter complicado ainda mais as coisas, considerando que é preciso continuar a trabalhar com as autoridades guineenses para ver como será possível transformar uma situação que "se anuncia como menos favorável" numa situação "eventualmente favorável" para o processo de estabilização do país.
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