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Fábrica de medicamentos em Moçambique é «uma revolução», afirma Lula da Silva
- 10-Nov-2010 - 15:29
A construção de primeira fábrica de medicamentos genéricos para combater a SIDA em Moçambique "pode ser anunciada como uma revolução", defendeu hoje o presidente brasileiro, Lula da Silva, no segundo e último dia de visita ao país.
Apesar da "tristeza" por não inaugurar hoje, como previsto, a fábrica de medicamentos que o Brasil está a construir na Matola, arredores de Maputo, com o apoio da empresa brasileira Vale e da Fundação Fiocruz, Lula da Silva salientou a importância da infra-estrutura, que vai ter capacidade para produzir, anualmente, 250 milhões de comprimidos, só para o combate à SIDA.
"Para terem uma dimensão do que estamos a falar, no Brasil entregamos remédios para 138.000 pessoas. Aqui há 400.000 pessoas que não recebem remédios", exemplificou o presidente brasileiro no final da visita à unidade, que marca o seu último dia no país.
A fábrica, continuou o chefe de Estado brasileiro, vai libertar Moçambique de estar subordinado aos laboratórios dos países desenvolvidos e à importação de remédios, e permitir atender as necessidades do país e de outros Estados africanos.
"O facto de estarmos a construir a primeira fábrica de medicamentos genéricos para combater a SIDA no continente africano pode ser anunciada como uma revolução", congratulou-se Lula da Silva, para quem a sua geração "está a fazer as reparações que deveriam ter sido feitas noutros momentos".
E acrescentou que "é uma pena que outros Governos preferiram olhar para os olhos verdes da Europa, do que para os olhos castanhos de África".
Segundo o presidente brasileiro, todas as máquinas necessárias ao funcionamento da unidade fabril estão contratadas e encomendadas, e começarão a chegar a partir de Março de 2011.
Lula da Silva explicou que houve "problemas financeiros", mas que "a Vale assumiu a responsabilidade de colocar 4,5 milhões de dólares (3,2 milhões de euros)", para que a fábrica seja definitivamente inaugurada em 2011.
Para o ministro da Saúde moçambicano, Alexandre Manguele, a fábrica de antirretrovirais e outros medicamentos "terá impacto directo no tratamento de doenças e irá aumentar a esperança média de vida, bem como melhorar a qualidade de vida dos moçambicanos".
"Será também um factor importante no aumento da produtividade das populações", às quais o Governo moçambicano pretender fazer chegar a universalidade e gratuitidade dos cuidados de saúde, continuou Alexandre Manguele.
Já o ministro da Saúde brasileiro, José Gomes Temporão, salientou a assunção do desafio lançado por Lula da Silva em 2006, de o Brasil "colocar ao serviço dos países mais pobres e menos desenvolvidos o conhecimento acumulado durante os 20 anos de construção do sistema de saúde (brasileiro)".
"Estamos a reescrever as relações sul-sul e de como a saúde deve ser concebida e utilizada nas relações entre os países", sublinhou José Gomes Temporão.
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