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  Entrevista
Corpo de vítima de massacre de Ambriz exumado dia 2 de Janeiro
- 27-Dec-2002 - 17:35

O corpo de uma das vítimas do massacre perpetrado há um ano no Ambriz, Angola, que se supunha ser de Vanda Viola, vai ser exumado a partir das 9:30 do dia 2 de Janeiro, no cemitério de Algeruz, em Setúbal.

Lisete Pereira, mãe de Vanda Viola, confirmou hoje que foi notificada da exumação do corpo, na passada segunda-feira, através de um ofício da Procuradoria-Geral da República.

Lisete Pereira mostrou-se convicta de que o corpo, que julgava ser da sua filha, "deverá pertencer ao jovem Eduardo Silva", outra das vítimas do massacre de Ambriz, na província do Bengo, em Angola.

Por outro lado, Lisete Pereira exige que seja verificada a verdadeira identidade do outro corpo sepultado no cemitério de Algeruz, que, há um ano, lhe disseram ser do seu filho João Manuel.

"As autoridades angolanas são tão competentes que emitiram uma certidão de óbito de um homem para uma mulher", disse Lisete Pereira, procurando reforçar a legitimidade das suas dúvidas.

Lisete Pereira também não poupa críticas às autoridades portuguesas, que acusa de não terem acompanhado devidamente todo o processo, e de terem demonstrado uma grande "insensibilidade" perante o seu sofrimento, que se tornou mais intenso quando percebeu que o cadáver da sua filha Vanda Viola ainda estava, afinal, em Angola.

"Lamento profundamente a insensibilidade que as autoridades portuguesas e angolanas demonstraram perante um ano de sofrimento", disse Lisete Pereira, que se afirma determinada a trazer para Setúbal os corpos dos dois filhos, João e Vanda Viola.

As amostras biológicas enviadas para Portugal e analisadas no Instituto de Medicina Legal, alegadamente referentes aos corpos de Eduardo Silva de 15 anos e Hugo Viola de três, apenas confirmaram que as deste último correspondiam à sua identidade.

As investigações, supostamente referentes a Eduardo Silva, revelaram que os pedaços de pele recolhidos pertenciam a outra pessoa, uma mulher, o que levou os familiares a supor que houve uma troca de corpos, tendo-se disponibilizado para efectuar uma análise genética aos cadáveres.

Entretanto, a mãe de Eduardo Silva, Leonor Matos, uma mulher que tem desenvolvido uma luta intensa para apurar a verdade, quer junto das autoridades angolanas, quer das autoridades portuguesas e também na opinião pública em geral, afirmou, em entrevista televisiva, que continua a acreditar que o seu filho "está vivo", pois neste longo período de espera e sofrimento "é já a terceira vez que houve engano".

No ataque à coluna de viaturas no Ambriz, cujos ocupantes seguiam para uma caçada, morreram onze pessoas, das quais cinco familiares de Eduardo Silva, que se encontrava a passar férias em Angola. As duas crianças foram então dadas como desaparecidas, pois não foram encontradas junto dos restantes corpos.

Informações de membros da Igreja e civis alimentaram a esperança de que as mesmas estavam vivas. Contudo, um ano depois apareceram duas campas, a cerca de 300 metros do local onde ocorrera o massacre, com os corpos em elevado estado de decomposição.

Autópsias alegadamente efectuadas em Angola davam como certos serem os corpos de Eduardo Silva e Hugo Viola, mas exames genéticos comparados com os das respectivas mães apenas confirmaram que um deles correspondia a Hugo Viola.

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